AS JANELAS AINDA ESTÃO ABERTAS
Abro as janelas do pensamento
E deixo a esperança sobreviver,
Para que ela não venha morrer...
Sempre queremos o melhor,
Sem nunca pensarmos que o pior
Pode-nos sobre vir inesperadamente.
O que temos feito para mudar?
O destino já nos vem pronto,
Não há outro caminho a seguir,
Apenas suportamos a dor existente...
Que tipo de amor é esse
Entre as pessoas que dizem se amarem,
Que nasce junto com uma aurora,
E se finda no horizonte d’um entardecer?
S’esse amor fugaz for verdadeiro,
Terei que indagar os meus sentimentos...
A esperança sobrevive da verdade,
Para que a dor não acabe se sobre saindo...
Ainda me lembro o quanto eu te amava,
O quanto nós nos fazíamos bem um ao outro;
Ainda guardo o teu sorriso na memória;
Ainda vejo como se fosse agora esse riso,
Que me deixava os olhos brilhantes,
De felicidades em saber que eras minha...
As janelas do meu pensamento
Permitem-me voltar ao que já passou,
Que bom poder lembrar-se de coisas boas,
Sem que a mente falhe algumas vezes...