AS JANELAS AINDA ESTÃO ABERTAS

Abro as janelas do pensamento

E deixo a esperança sobreviver,

Para que ela não venha morrer...

Sempre queremos o melhor,

Sem nunca pensarmos que o pior

Pode-nos sobre vir inesperadamente.

O que temos feito para mudar?

O destino já nos vem pronto,

Não há outro caminho a seguir,

Apenas suportamos a dor existente...

Que tipo de amor é esse

Entre as pessoas que dizem se amarem,

Que nasce junto com uma aurora,

E se finda no horizonte d’um entardecer?

S’esse amor fugaz for verdadeiro,

Terei que indagar os meus sentimentos...

A esperança sobrevive da verdade,

Para que a dor não acabe se sobre saindo...

Ainda me lembro o quanto eu te amava,

O quanto nós nos fazíamos bem um ao outro;

Ainda guardo o teu sorriso na memória;

Ainda vejo como se fosse agora esse riso,

Que me deixava os olhos brilhantes,

De felicidades em saber que eras minha...

As janelas do meu pensamento

Permitem-me voltar ao que já passou,

Que bom poder lembrar-se de coisas boas,

Sem que a mente falhe algumas vezes...

Jairoberto Costa
Enviado por Jairoberto Costa em 10/06/2013
Código do texto: T4334712
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.