O tormento de um segregado
Aquele que segrega de todos os lados
Já foi segregado
Sempre quis ser amado
Porém, coitado
Sempre sentiu-se rejeitado
E de todos os lados !
Sem ter tido capacidade para entender
Que só doando
Se pode receber
Fechou-se num mosaico
De cores mórbidas
Que da alma chora até doer !
Passou tempo
Ganhou fortuna que começou a crescer
Edificou palácios
Adquiriu poder !
Porem quando chega a noite inquisidora e miserável
Diante da triste e solitária cama
E do encontro com seu eu retalhado
Se rende de medo
Diante dos pensamentos
Daqueles que o maltratavam