Solidão sem fim

Era úmido

Era frio

Era escuro...

Senti as correntes presas ao meu corpo

A agonia do silêncio descia em meu peito

As lembranças do passado haviam escurecido com o tempo

O medo corria em minhas veias como meu próprio sangue

Queria apenas ouvir um sussurro adiante

Minha felicidade tinha sido carbonizada

Só o pensamento pairava sobre o nada

Por dentro, a alma petrificada;

Por fora, a expressão de um nada.

De repente uma luz veio do alto

Cegou-me por um instante

Deu vida a minha alma

Meu coração pulsou novamente

Deu-me forças para quebrar as correntes

Descobri em mim uma nova vida

Com esperanças e alegrias

Mas enfim a luz desapareceu

E levou consigo o meu “Eu”

Desde lá meu peito sangra

Prefiro a morte que a lembrança...

Lanna Areque
Enviado por Lanna Areque em 04/06/2013
Código do texto: T4324557
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