FRÁGILE
Frágile, como a minha alma;
Frágile, como o meu sorriso;
Frágile, como o meu pensamento;
Quando não estou pensando em ti...
Como o braço de um menino
Que acreditei ser o super-herói
Destinado a salvar o seu planetinha
Dos terríveis bichos-papões vindos do Matancã
Tão curto quanto a parte final
Da ultima parte, do ultimo capitulo,
Da ultima história, do ultimo cantador,
Que morreu de só.
Quando eu quero tudo, nada tenho;
Quando quero nada, tenho algo – nada.
Um nada tão robusto, forte e
Tão diferente de tudo de mim!!
Frágile, tão frágile que dá dó.
Frágile como quem pensa no passado;
Frágile viver do passado, no passado...
Chorar, clamar pelo futuro que já se viveu
E rir do presente que ganhou
Por poder respirar, amar, chorar e rir,
Ter tudo e não ter nada, ter e não ter.
Ter-te e ser, viver-te e celebrar-me!
Por Paulo Siuves