FRÁGILE

Frágile, como a minha alma;

Frágile, como o meu sorriso;

Frágile, como o meu pensamento;

Quando não estou pensando em ti...

Como o braço de um menino

Que acreditei ser o super-herói

Destinado a salvar o seu planetinha

Dos terríveis bichos-papões vindos do Matancã

Tão curto quanto a parte final

Da ultima parte, do ultimo capitulo,

Da ultima história, do ultimo cantador,

Que morreu de só.

Quando eu quero tudo, nada tenho;

Quando quero nada, tenho algo – nada.

Um nada tão robusto, forte e

Tão diferente de tudo de mim!!

Frágile, tão frágile que dá dó.

Frágile como quem pensa no passado;

Frágile viver do passado, no passado...

Chorar, clamar pelo futuro que já se viveu

E rir do presente que ganhou

Por poder respirar, amar, chorar e rir,

Ter tudo e não ter nada, ter e não ter.

Ter-te e ser, viver-te e celebrar-me!

Por Paulo Siuves

Paulo Siuves
Enviado por Paulo Siuves em 01/06/2013
Código do texto: T4320380
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