As Minhas Gaivotas.

Gaivotas voam baixo,

rasantes de ondas,

mergulho da fome,

vôo de belezas incomuns.

Gritam no céu, alvoroçadas.

Pescado, vivo homem – peixe,

fundeio o barco à vela,

subo ao meu vôo,

ando em passarela.

O céu não me limita em nada.

Sobre o mar – minha estrada,

águas fundas demais para o meu mergulho

cheio dos entulhos dos sonhos.

Gaivotas voam sob o céu, sobre o mar,

mas dentro de algo assim

como se fossem os versos

de um poema de mim,

banhando-se ao mar...