AMOR NA CARNE E NA ESSÊNCIA... (VIL ESPERANÇA)
Não vou deixar que tuas lembranças me cubram,
Nem mesmo imporei ao meu peito rasuras,
Do medo de que qualquer pessoa descubra,
Ou enxergue o teu rosto em meus olhos.
Sim, caminharei de cabeça baixa,
Não. Não de vergonha,
Tão pouco do que o amor me imponha,
Apenas não quero deixar que me vejam,
Uma lágrima sequer derramar por ti.
Se acaso chamares isto de infelicidade,
Conceituo de íntima vontade,
De viver da saudade,
Do que morrer de tristeza.
Qual a diferença?
Se me perguntas é por que não sabes,
O que é viver de amor sem que ele esteja.
Posto que tu nunca me amaste,
Apenas a meu lado ficaste,
Qual uma vil esperança...