Brado mudo
Caminho esse vazio.
Brados não irrompem do silêncio...
A quem interessaria,
a dor que dilacera?
Sob as heras desse muro
prisioneira da censura
que impede a liberdade
mudo, o grito, que me oprime...
A ninguém mostro essa escara...
Sou leprosa, a dor me enlaça
mas disfarço ser feliz...
Com a bela interação do poeta Saji Pokeo, a quem deixo meus aplausos e agradecimentos
Brado mudo, quase nada,
Na dor escusa, inda febril,
Como noite escura, calada,
Num triste sonho, um ardil!