Pecado esculpido
Esculpe-me o tártaro louco dos meus beijos,
em minha face ressequida,
o que um tempo deixou vagando,
quando amante fui de mim mesmo.
Sabor de mulher fulana
onde elege doce uma ácida morada,
aí residem todos os sabores vivos
entre abraços e sorriso, sorrisos e abraços,
de um corpo liso que vagou na estrada.
Duro tártaro que ficou
assustando o meu fantasma,
guardando os meus pecados
antes, tão amigos do meu peito e de mim,
hoje já nem tão lembrado...