Um doce amargo

Impassível semblante, olhar fosco e frio.

Olhos que nada refletem, senão o próprio desvario.

A solidão de tantos dias derrubando tantas noites,

e a pele trêmula e pálida, cortada por mil açoites.

Nenhum toque amigo, nem um carinho amoroso...

céus inversos, humor desgostoso.

E no tanto que a vida leva e a saudade distancia,

no vão de suas palavras o doce amargo da hipocrisia.

26/06/2009

15:23

SATURNO
Enviado por SATURNO em 28/03/2007
Reeditado em 26/07/2013
Código do texto: T428769
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