Prisioneiro

Na prisão jogado ao relento,
Nada vem a contento
Neste quarto gelado e úmido,
Nenhuma esperança...
As paredes gemem,
O desejo da alma é,
trazer-me a calma
Ou a velocidade da corsa,
Que corre desenfreadamente
Quando seu dono solta o laço,
Indo ao seu encalço,
Mas só a liberdade a alcança,
Pela floresta de pés feridos,
Se ouve grunhidos,
De macacos a trepidar
O som das folhas secas,
caindo no chão,
Os pássaros entoam a melodia,
De amor, de dor e de morte,
A corsa corre, sem destino
Os caminhos parecem iguais,
Não há começo nem fim,
Para...olha...
Que liberdade?
De que vale?
Sem proventos, sem destino,
De repente...
Raios de Sol penetram o cenário sombrio,
trazendo um laivo de esperança.

Polly hundson