Nada no caminho
Não tenho nada para afervescer,
Além da minga incapacidade ambígua,
Os restolhos fincam raízes na mente,
Apagando um porque de esperança
Tudo transitório neste mar lúgubre
Preponho em pontos lúdicos as cicatrizes,
Das vielas entupidas de fantasmas
E quando os olhos entumecem
Minhas tempestades meteóricas
Encarcero o semblante na loucura
Na lucidez das minhas quimeras.