DIAS DE CÉU AZUL...
Poesia Solidão
N’alma um mar em tormentas...
Brumas de um passado que ameaça,
Gaivotas brancas da alegria, recolhidas,
Barco a deriva, num mar de correntezas
De amarguras...
Na solidão, entre o mar e os rochedos
Sombrios que ameaçam meu frágil barco,
Desço até ao convés dos meus temores...
E ali refém dos meus dissabores...
Algas de angústias e lembranças,
Amarram-me, torturam-me...
Quero o sol de tua alegria, chegar à praia,
Ancorar meu barco em teu amor...
Olhar no horizonte do teu olhar
E vislumbrar o sol nascente da esperança,
De dias de bonança, n’u vai e vem das águas...
Onde tão somente possa sentir
A suavidade desse teu mar em harmonia;
Com o azul do céu em mim refletindo
Calmaria, em liberdade com as gaivotas, você
Minha Bonança em Dias de céu Azul.