Solidão na noite...
Noite triste... intervalo de manhãs
Em imponência de negro tom envolta
Ao teu lado as incertezas de amanhãs
E a certeza de um passado sem volta
Chegou de mansinho negra noite...
Invadiu com teu manto peito e coração
Sentida em pele como marcas de açoite
Pensamentos insanos em lágrimas ao chão
Um misto de lembranças boas e despedidas
Profusão de sentimentos invadem sem medida
E a dor no peito que grita por vida
É vivida em alma e sozinha sentida
E a solidão que por noites me encontro
Em que as lágrimas deslizam em pranto
É tristeza guardada, em peito fechada
É a dor de uma alma que sofre calada
Noite triste... intervalo de manhãs
Ao teu lado as incertezas de amanhãs