SOZINHO NO MEU QUARTO
Hoje me sinto acuado,
Diante de tudo e de todos.
Talvez pelo medo do escaldo,
Em ocorrer tudo denovo.
E a primeira pessoa,
Deste mundo singular.
Por muito já foi tola,
Agora não sofrerá.
Ao menos enquanto,
Não tiver alguma certeza.
De que se trata de escambo,
Que não gere somente despesa.
Já muito ofereci a mão,
E me tomaram pelo braço.
Com receio de dizer não,
Conheci o segredo do fracasso.
Muitos amigos se foram,
Eu fiquei mesmo por aqui.
Vi cair até a última folha,
Para somente depois intervir.