VAZIO


Há uma voz embargada na garganta
Um soluço trêmulo consegue fugir
Existe esse momento eterno que não termina
Há uma dor profunda que precisa chorar.

No canto da vida uma música suave
Começa tristemente a tocar
De onde vem e para quem
Se já não há mais ninguém?

Na escuridão da noite uma lágrima furtiva
A melancolia se encolheu sem entender
Há um coração que perdeu as esperanças

Há olhos que já não vêm um caminho
Que olhos são esses, de quem?
Olhos perdidos já não pertencem a ninguém.


naja
Enviado por naja em 29/04/2013
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