Meu barquinho solitário
Hoje, pode ser até que nos vejamos,
mas apenas hoje e nunca mais.
Culpo os meus passos que andam,
viajam e amam
sem nunca retornarem ao cais.
Meu barco perde a vela
e morre em calmaria,
não chora de saudade
não ri de alegria.
É esse palhaço desolado
cheio de desejos acanhados...
um pequenino anjo sem céu,
em um enorme paraíso isolado
e tão cheio de fome.