Calmaria
E é na madruga que o silencio faz nossa alma se elevar
O escuro da noite nos faz brilhar
Dando foco apenas a luz celestial
Que cada ser carrega dentro de si
É ao anoitecer que enxergas com mais clareza,
O que durante o dia iluminado, fica tão escuro.
É durante a calmaria da madrugada
Que minha mente atordoada
Se libertar como uma algema quebrada,
Das mãos do pobre injustiçado
É durante esse pouco momento, que ilusoriamente,
Estamos sozinhos de fato
Que deixamos o véu da insegurança, cair por terra
E em uma bela conexão mental
Revelamos da nossa alma...
A poesia que vive nela.