É preciso falar da solidão
É preciso falar da solidão
Não daquela que nos afasta
Não daquela em que nos esquecem
Não da solidão física
É preciso falar da solidão
Dos astros no infinito
Do cume das montanhas
Da saudade do que se vai
É preciso falar da solidão
Não em tom de lamento
Não em tom de nostalgia
Mas num solene tom de súplica
É preciso falar da solidão
Daquela que nos espera acolhedora
Nos becos e vielas do porvir
Dela que espreita nos dias ensolarados
Não há tristeza na solidão
Só um sólido aviso
De que viver é um ato mais do que um fato
E as pontes precisam de manutenção
Sentimentos solitários
E seus senhorios cruéis
Os corações moribundos
Num porta-jóias guardados no peito
Ás vezes é preciso falar de coisas tristes
Porque nelas o coração mergulha fundo
Para em braçadas largas emergir rumo ao sol
E aquecer a pele no doce banho da vida
É preciso falar da solidão
Não daquela que nos afasta
Não daquela em que nos esquecem
Não da solidão física
É preciso falar da solidão
Dos astros no infinito
Do cume das montanhas
Da saudade do que se vai
É preciso falar da solidão
Não em tom de lamento
Não em tom de nostalgia
Mas num solene tom de súplica
É preciso falar da solidão
Daquela que nos espera acolhedora
Nos becos e vielas do porvir
Dela que espreita nos dias ensolarados
Não há tristeza na solidão
Só um sólido aviso
De que viver é um ato mais do que um fato
E as pontes precisam de manutenção
Sentimentos solitários
E seus senhorios cruéis
Os corações moribundos
Num porta-jóias guardados no peito
Ás vezes é preciso falar de coisas tristes
Porque nelas o coração mergulha fundo
Para em braçadas largas emergir rumo ao sol
E aquecer a pele no doce banho da vida