UNTITLED
A água que desce do céu é menor que meus tormentos
As lágrimas que caem não apagam minhas dores
Meus desejos de morte, espalhados pelos ventos
Sem a mínima esperança de novos amores
Solitária, amiúde, como sempre
Desferi contra mim mesma minha espada
Entre os dedos, o tremor, seguindo em frente
Na jornada dessa vida desgraçada
Os vampiros que circulam nos meus sonhos
Sonhos são, não poderão nada fazer-me
Quero tocá-los, são lindos e medonhos
E a morte chega, recoberta de epiderme...