CAMPO MINADO

PUBLICAÇÃO NO INÍCIO DA MADRUGADA DE 23 DE MARÇO DE 2013

Estilhaços do teu silêncio

me atingem em cheio.

Tua dor meu campo minado.

Tua voz aranha e teia

no espaço intangível.

Calo o que jamais saberemos.

A manhã conjunto de cheiros

a criar formas dentro das panelas

colheres de pau a mexerem o dia

e o que não seremos à noite

quando o dia estiver consumado

e consumido.

REPUBLICAÇÃO