O AMOR TEM OUTRO NOME..
Já não sei quem sou,
Dinamite nos tempos modernos,
Já não sei quem sou,
Perdi a noção do tempo
No meu jardim havia flores,
Da escola sem mestre,
Do castelo sem rei.
Na tua face expressiva,
De dia ou de noite.
No escuro do meu quarto,
Desenhei teu corpo junto ao meu,
Sem saber o alfabeto inteiro,
Falava a língua dos anjos,
Das bruxas lado insano,
Procurava a mina do mapa,
Que um dia havia desenhado.
Dinamite nos tempos modernos,
Fantasiado da era pré histórica,
Partiu na estrada de ferro,
Do lado de fora da estação,
No banco já empoeirado,
O tempo parou...
Já não sei quem sou,
Se perdeu no amor,
O mistério selado na caixinha,
Perolada com laços de ternura.
Já não falo mais de amor,
Não escrevo poesias de chamego,
Não brinco de esconde esconde,
Jogo volei na areia,,,
Na circulação da economia,
Renderia juros por ano,
Na letra de câmbio faria fortuna,
Do passado virado...
Não se move,
pertence aos mortos,
pertence aos mortos,
O amor não foi banido,
Tem outro nome...
SOLIDÃO.
SOLIDÃO.