Amargura latejante
E a morte de mim se aproxima novamente...
A partir do momento em que você não se fez mais presente
A partir do segundo em que me abandonastes
Do segundo que não me procurou, quisera eu correr até você
Sentindo o amargo peito pesado latejar, mas me recobrar...
Só estava alucinada, sabendo que não me pertencia mais...
Me encontrava levada por todo aquele desespero interno, que me revirava de ponta a cabeça, cortando e abrindo meu corpo, quebrando e remontando.
Como uma espécie de auto ajuda, que logo se sucumbia ao desespero onde me encontro...
Que logo iria me acolher, torturando meu emocional, não mais que você...
Cansou do que tanto te fez sofrer, do que tanto te fez amargurar
O pior dos desejos se torna verdade, a pior das hipóteses...
Aquele dia... Lembra? Sim... Aquele em que te disse que seria meu, mas o temor em te perder era imenso
Chegava a me amargurar pensar nesta loucura, mas...
Aquele dia... Que me parece ontem, tudo agora se volta em memórias
Memórias que eu corro atrás desesperadamente no interior de mim, correndo...
Afim de agarra-las a mim, abraça-las e dizer lhes:
-Jamais me deixe outra vez, irei te abraçar e assim ficaremos unidos novamente.
Segurar, apenas segurar, e repor estas em seus devidos lugares, em meu coração.
Que é onde você estará para todo sempre, pulsando a cada momento angustiante sem sua presença...
Estou no fundo do poço.