MISTERIOSO  

      Foragido do bem-querer
      Ele se dizia obsequioso
      Um transeunte da vida e do amor
      Não teve passagens pela paixão
      Da dor lhe ignorava o significado
      Triste? Alegre? Apático?
      Um ser indecifrável e até enigmático
      Sabia sorrir e às vezes cativar
      Será que conhecia o sentido da vida?
      A harmonia do Universo?
      Seu olhar nunca se perdera no espaço
      Era fixo e misterioso
      Buscando, talvez, a compreensão
      Dos incompreendidos
  

    

    
Vilma Tavares
Enviado por Vilma Tavares em 08/03/2013
Reeditado em 08/03/2013
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