À Procura De Companhia
Por que insisto e procuro
O que nunca há de ser meu?
Meu tolo coração é escuro,
Preenchido apenas pelo breu.
A falta de amor me entorpece
Desatina, machuca o coração!
E ele, lentamente, padece;
Batendo solitário e em vão.
Em vida, nenhuma companhia;
E digo que será muita sorte
Se qualquer verme, um dia,
Se aproximar de mim na morte!