Carpir
Aqui chove, tudo embaça...
Nem minha face pude contemplar no espelho...
Foi à persistência de te ver sem ter como,
Agora elas não param de cair...
Ainda caem...
Sobre minha face delineia
Aumentando o significado de tudo
Corroendo ainda mais esse coração pobre.
Insistente ele bate
Falando a cada instante o seu nome.
O tempo se foi...
O que restou foi à certeza de te ver
O mais rápido possível.
Ah! elas ainda caem...