Amei-te. Aceite. A Morte!
Sob a brilhante lua se encontram os nossos olhares
Enquanto eu aprecio o suave cheiro de teu cabelo;
Apenas, meu tolo coração, quando tu te acomodares
Saudarás o coração dela... Pois jamais poderás tê-lo!
Nessa incerteza cruel pela qual tu ainda palpitas
Quiçá seja o mais sensato cessar os teus batimentos
Saibas que única cura certa para as almas aflitas
É encontrar somente na morte o fim dos sofrimentos
Que tua vida, oh donzela, seja repleta de fartura
Que encontres o amor e que sejas correspondida
Eu parto, enfim, deste meu mundo de amargura
Deixando em ti, amada, o amor de toda uma vida