Por ti

Por ti falo sem voz,

como a noite escura

não tenho bravaura

quando te vejo a sós

Querias que a brisa

molhasse de saudade

toda minha piedade

que o meu peito frisa

Aquele monte fugitivo

habita teus olhos mansos

os que deixam mancos

os meus tristes sem motivo

Te espero como a neve

nesta calçada cinzenta

onde a aurora vil e benta

força te perder em breve...

19 de fevereiro de 2013

Jairo Araújo Alves
Enviado por Jairo Araújo Alves em 19/02/2013
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