Entre as frias sombras!
Soneto de Betimartins
Nuvens negras que sempre avançam
Rápidas, velozes, frias e sagazes
Gentes que sempre choram, aflitas
E os Anjos que logo reclamam tristes!
O deserto está sedento de muita gente
A água escorre entre os rios dispersos
Os mares se aquietam nas suas margens
O vento deixa de soprar arredio de si...
Onde estais vós? Para onde ides e por quê?
Deixais-me aqui sozinha, solitária e revoltada
Acorrentada, emudecida e por ti tão maltratada!
Despertai a luz do dia, deixai-me respirar apenas o amor
Não me cegues mais, nem me aprisiones mais por aqui
Pois nas sombras nunca mais, pois o dia clareou para mim...
www.betimartins.prosaeverso.net
Soneto de Betimartins
Nuvens negras que sempre avançam
Rápidas, velozes, frias e sagazes
Gentes que sempre choram, aflitas
E os Anjos que logo reclamam tristes!
O deserto está sedento de muita gente
A água escorre entre os rios dispersos
Os mares se aquietam nas suas margens
O vento deixa de soprar arredio de si...
Onde estais vós? Para onde ides e por quê?
Deixais-me aqui sozinha, solitária e revoltada
Acorrentada, emudecida e por ti tão maltratada!
Despertai a luz do dia, deixai-me respirar apenas o amor
Não me cegues mais, nem me aprisiones mais por aqui
Pois nas sombras nunca mais, pois o dia clareou para mim...
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