Na vida não há abandono
Na vida
Não há abandono
Às vezes um desencontro
A falta de um rumo.
Pode ser um engano, quem sabe?
Talvez a ausência de uma fala...
Uma voz que por ora se cala
Em busca do novo encanto.
Pode ser um pranto
Que em um ombro se firmou...
Descuidado do outro, um peito amante
Não agüentou.
A vida nunca é vazia
Evasivos são alguns momentos...
Que dentro de cada sentimento
Resguardou-se.