Feras
Não é possível amar sempre.
Não é possível nunca sofrer.
Nem sempre é possível lutar
Até vencer...
Então, ficamos no meio do caminho.
As vezes amamos...
Se é muito ou pouco,
pelo menos é um exercício do
afeto e da alma.
As vezes, sofremos pouco...
E por conta disso, viemos a sofrer muito mais
Porque não nos foi dado o direito de
aprender...
e nem fazer da dor uma mestra do futuro.
Nem sempre conseguimos lutar.
Existem dias... que toda força que reunimos
Se exaure num átimo...
E nos esvazia da essência humana...
E como autômatos...
Seguimos em batalhas... por batalhas
E em meio às guerras que não escolhemos,
Que não desejamos.
E, o pior, que nem acreditamos.
Não é possível amar sempre.
E o desamar fatídico nos cai
Como a lei da gravidade.
Sofremos muito...
As intempéries,
os desalinhos, os desafetos,
Os abandonos e esquecimentos..
Sofremos porque não entendemos...
Porque não estamos preparados
Para vivenciar àquela exata face da vida.
E nos libertar da ignorância, é doído...
E nos libertar da inércia, é lancinante.
Não nos deram asas...
Mas queremos voar.
Não nos deram blindagem ou armaduras.
Mas queremos ser imunes ao sofrimento.
Queremos a felicidade instantânea
Queremos a prosperidade extrema
Queremos tanto...
E nos doamos tão pouco.
Queremos a beleza plena...
Dotada da estética perfeita...
Dotada da ética irretocável...
Queremos o impossível
Com a lucidez do paradoxo.
Com a lógica assimétrica
do esboço de obra-prima...
Somos uma poeira limitada
Num planeta iluminado apenas por
uma estrela de quinta grandeza.
Não somos únicos e nem raros.
Somos apenas humanos...
Não somos racionais
Somos inconscientes
Somos mistérios em nós mesmos...
Somos feras enjauladas por conceitos
e convenções.
Não é possível amar sempre.
Não é possível nunca sofrer.
Nem sempre é possível lutar
Até vencer...
Então, ficamos no meio do caminho.
As vezes amamos...
Se é muito ou pouco,
pelo menos é um exercício do
afeto e da alma.
As vezes, sofremos pouco...
E por conta disso, viemos a sofrer muito mais
Porque não nos foi dado o direito de
aprender...
e nem fazer da dor uma mestra do futuro.
Nem sempre conseguimos lutar.
Existem dias... que toda força que reunimos
Se exaure num átimo...
E nos esvazia da essência humana...
E como autômatos...
Seguimos em batalhas... por batalhas
E em meio às guerras que não escolhemos,
Que não desejamos.
E, o pior, que nem acreditamos.
Não é possível amar sempre.
E o desamar fatídico nos cai
Como a lei da gravidade.
Sofremos muito...
As intempéries,
os desalinhos, os desafetos,
Os abandonos e esquecimentos..
Sofremos porque não entendemos...
Porque não estamos preparados
Para vivenciar àquela exata face da vida.
E nos libertar da ignorância, é doído...
E nos libertar da inércia, é lancinante.
Não nos deram asas...
Mas queremos voar.
Não nos deram blindagem ou armaduras.
Mas queremos ser imunes ao sofrimento.
Queremos a felicidade instantânea
Queremos a prosperidade extrema
Queremos tanto...
E nos doamos tão pouco.
Queremos a beleza plena...
Dotada da estética perfeita...
Dotada da ética irretocável...
Queremos o impossível
Com a lucidez do paradoxo.
Com a lógica assimétrica
do esboço de obra-prima...
Somos uma poeira limitada
Num planeta iluminado apenas por
uma estrela de quinta grandeza.
Não somos únicos e nem raros.
Somos apenas humanos...
Não somos racionais
Somos inconscientes
Somos mistérios em nós mesmos...
Somos feras enjauladas por conceitos
e convenções.