SOLIDÃO
(Ps/208)
Um clarão respira avermelhado
Na manhã de rosto regado
Existir não existe sem sentido
Navegam naus, mar a fora, dominado.
Quantos desejos frustrados, nebulosos
Desmerecimento caro de amor faltoso
Disfarces, sorrisos se volvem tímidos, graciosos,
Manifestos contidos semblantes desejosos.
Há quanto tempo a luz não brilha
Padece a carne na estação fria
Conforto e esperança em agonia
No vento se esvai gemendo em asfixia.
De silêncio tombam as horas sem afeto
Ternura fracassada nas paredes nuas
Na miséria da solidão há a face sua
Cresce o sentimento na trava da solidão.
(Ps/208)
Um clarão respira avermelhado
Na manhã de rosto regado
Existir não existe sem sentido
Navegam naus, mar a fora, dominado.
Quantos desejos frustrados, nebulosos
Desmerecimento caro de amor faltoso
Disfarces, sorrisos se volvem tímidos, graciosos,
Manifestos contidos semblantes desejosos.
Há quanto tempo a luz não brilha
Padece a carne na estação fria
Conforto e esperança em agonia
No vento se esvai gemendo em asfixia.
De silêncio tombam as horas sem afeto
Ternura fracassada nas paredes nuas
Na miséria da solidão há a face sua
Cresce o sentimento na trava da solidão.