inerte

Minhas pálpebras nuas incitam meus olhos a vestir com tuas formas.

Minhas mãos tateiam solidão,tentam segurar meu corpo diante do

desejo exaurido por ti no frênesi dos nossos corpos.

Acaricio a tela,sei que estás do outro lado,em um tekle mágico

imagino que sejas teu ventre e recolho sem tocar sequer o umbigo.

Vergonha de tentar roubar uma única pétala que veste a flor...

Embruteço diante do desejo...

A abelha cai inerte vítima de sua própria paixão...

ABRAXAS
Enviado por ABRAXAS em 02/02/2013
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