inerte
Minhas pálpebras nuas incitam meus olhos a vestir com tuas formas.
Minhas mãos tateiam solidão,tentam segurar meu corpo diante do
desejo exaurido por ti no frênesi dos nossos corpos.
Acaricio a tela,sei que estás do outro lado,em um tekle mágico
imagino que sejas teu ventre e recolho sem tocar sequer o umbigo.
Vergonha de tentar roubar uma única pétala que veste a flor...
Embruteço diante do desejo...
A abelha cai inerte vítima de sua própria paixão...