O transeunte

Nas ruínas desertas

Uma inquietação profunda

Um transeunte passeia

E distraído pisa sem querer

Na parte frágil dessa gruta

E causa um abismo

Abismo que se firma

Provocando aflição e medo.

E um pedido de socorro

Soa silenciosamente

Ecoa nas paredes desertas

Vai além do que a garganta

Pode gritar

Um grito ensurdecedor

Na caverna

Cansada de silêncio

E incompreensão

O transeunte passa

Despercebido

Sem se saber causador

De um abismo profundo.

Fran Souza
Enviado por Fran Souza em 01/02/2013
Código do texto: T4117104
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