SILÊNCIO AO ALVORECER
 
 
Surge o sol fraco por detrás de nuvens brancas
Que formam desenhos e mais desenhos
E os pássaros não cantam em árvores silenciosas
No riacho que passa, as águas deslizam suavemente
Vão em busca do mar ao longe
Mesmo o mar fez silêncio em sua maré
Ao bater nas pedras, o faz com tristeza
Ninguém sabe por que é.
Ao longe percebe-se um vulto
Sentado sob a grama, no alto das pedras
É a personificação da solidão
Seu rosto está pálido, sofrido
A natureza acompanha, participa de
Seu mal.
Esse ser pálido, entristecido da vida
Perdeu tudo que tanto amava
Vem carregando essa melancolia
E seu mar, suas flores, árvores e
Os passarinhos, sentem tristeza também.
São agora seus companheiros
E esses, estarão sempre juntos,
São os companheiros sinceros
Uma rosa vermelha desabrochou
Seu perfume aquela figura perfumou
Ela vai resistir, junto à natureza,
Ela vai conseguir.
Será feliz um dia, voltará a sorrir.
Sorrir para esse mundo
Que tanto a maltratou...
 
 

naja
Enviado por naja em 31/01/2013
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