LUTO
E então, daquele dia em diante
o sol jamais brilhou.
As correntes invisíveis
arrastavam-se barulhentas
sempre a avisar “Não esta alforriada”
Seu coração amargurado agora
Sem guia pra tranqüilizar
Batia, batia às vezes pausado!
Outra e muita agitada, indagando sempre
A quem amar? Aquém amar?
Destino nebuloso, após tantas batalhas
vem fadigado, pretensão de interromper
Desobrigar-se de outras guerras anunciada
Em sua reflexão, sempre a certeza da cartada final
tinha executado a despedida derradeira.
Seus sonhos agora não, mas faziam sentido.
A busca foi em vão
As chuvas banham o universo
E suas lagrimas, a acrescentar o luto.
Na recordação a ultima lembrança. Foi despedida final.