VERTÊNCIA INCLUSA
Criei ao redor de ti um reflexo
Que formava um prisma ao me refletir
E esse prisma era tão perfeito
Que desvirtuava a retina e a rotina...
Transformando coisas tristes em amenas
Coisas monstruosas em pequenas
Coisas agressivas em serenas
E eu vivia numa auto-redoma
Prisioneiro do meu próprio eu
Vivendo algo que não sabia ao certo o que era
Se era amor-ilusão ou pura-paixão, não sabia
Só sei que vivia feliz ao extremo, será?
Ate o odioso dia que realmente vi a tua feia cicatriz
E tudo implodiu e explodiu feito pavio e pólvora
Nós então caímos na mesmice de qualquer relação