Desencontro

Em êxtase ela senta-se

Na calçada da vida a esperar

Enfeita-se de expectativa

Perfuma-se de espera

Embriagada de um gozo infindo

Ela agoniza

O coração congelado

As pupilas faiscantes

E assim, vestida de amor,

Morre aos poucos

Vendo o tempo escorregar por entre os dedos.

Em uma linda e inteligente interação do poeta Sócrates, reedito o poema "Desencontro" que ficará da seguinte forma:

A reviravolta do amor para um desencontro

Em êxtase ela senta-se

Na calçada da vida a esperar

Enfeita-se de expectativa

Perfuma-se de espera

Embriagada de um gozo infindo

Ela agoniza

O coração congelado

As pupilas faiscantes

E assim, vestida de amor,

Morre aos poucos

Vendo o tempo escorregar por entre os dedos.

Mas na reviravolta do amor

Para esse desencontro,

Diz o poeta...

Só morre de solidão que não se dá

O direito de novamente amar

O amor está solto, nas esquinas da vida,

Nos olhares das multidões,

O amor está em cada ocasião,

Em que baixamos o nosso olhar

E deixamos de enxergar

O amor que está à nossa frente.

E preferimos nos perder

Na solidão de não enxergar.

(Fran Souza e Sócrates Di Lima)

* Acho que virou um dueto (rsrssrsr)

Grata meu amigo e espero que não se incomode pela edição. Abraçossss.

(Reeditado por Fran Souza)

Fran Souza
Enviado por Fran Souza em 19/01/2013
Reeditado em 20/01/2013
Código do texto: T4093022
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