Desencontro
Em êxtase ela senta-se
Na calçada da vida a esperar
Enfeita-se de expectativa
Perfuma-se de espera
Embriagada de um gozo infindo
Ela agoniza
O coração congelado
As pupilas faiscantes
E assim, vestida de amor,
Morre aos poucos
Vendo o tempo escorregar por entre os dedos.
Em uma linda e inteligente interação do poeta Sócrates, reedito o poema "Desencontro" que ficará da seguinte forma:
A reviravolta do amor para um desencontro
Em êxtase ela senta-se
Na calçada da vida a esperar
Enfeita-se de expectativa
Perfuma-se de espera
Embriagada de um gozo infindo
Ela agoniza
O coração congelado
As pupilas faiscantes
E assim, vestida de amor,
Morre aos poucos
Vendo o tempo escorregar por entre os dedos.
Mas na reviravolta do amor
Para esse desencontro,
Diz o poeta...
Só morre de solidão que não se dá
O direito de novamente amar
O amor está solto, nas esquinas da vida,
Nos olhares das multidões,
O amor está em cada ocasião,
Em que baixamos o nosso olhar
E deixamos de enxergar
O amor que está à nossa frente.
E preferimos nos perder
Na solidão de não enxergar.
(Fran Souza e Sócrates Di Lima)
* Acho que virou um dueto (rsrssrsr)
Grata meu amigo e espero que não se incomode pela edição. Abraçossss.
(Reeditado por Fran Souza)