TAINÁ

TAINÁ

Às vezes te encontro lá na selva,

Correndo livre pelas matas verdejantes,

Sorridente, com os cabelos esvoaçantes,

E os pés tocando levemente a relva.

Outras vezes te vejo na solidão escura,

De sentimentos que aparecem de repente,

Em tua linda boca que por si já me tortura,

Pois fica à procura de um beijo docemente.

Mas foges sempre à procura de um amor que te devora,

Que não sabes se é bom, que amargura,

Sabes que sentes um frêmito que teu corpo implora,

Para satisfazer os teus instintos nesta hora.

Louco fico por tua beleza, alucinado,

Mas quem sou eu pra ter de ti esta ventura,

De um dia ficar sozinho a teu lado,

E terminar com toda a tua desventura.

Poema dedicado à poetisa Tainá da Mata, de Manaus (AM)

Elaborado às 20:30h

Publicado às 20:42h do mesmo dia.

Antonio - 18.01.2013

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 18/01/2013
Reeditado em 21/01/2013
Código do texto: T4092330
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