PAIS E FILHOS NA DROGA,SEM VIDA
Caiu das mãos de uma estrela
Voou com o vento ceu afora
Correu na correnteza do rio
Parou na eternidade de agora
Tentando vencer o desafio
Desafio é a vida que se vive assim
Navegar em águas estranhas
Turvas, de vermelho carmesim
Do dilacerar de suas entranhas
Caiu das mãos de uma estrela
Não teve culpa a estrela,coitada
Não sabia cuidar da estrelinha
Também teve a vida desbotada
Sempre caminhou sozinha
Deixou cair no mesmo beco sem saída
Onde a pedra maldita roubou sua vida
Toda estrela nasceu para brilhar
Nem todas, porém,tem no olhar
A natureza colorida e a beleza
Perdem-se nas curvas da incerteza
Do amanhã sem manhã
Sem sonhar
Viver por viver
Só por não morrer