TORMENTO

Semeia o pranto de um homem,

Abomina a lágrima com torpor,

De poder isolar o lúgubre,

Das profundezas do horror.

Apura a mágoa com profundidade,

Revela na face a verdade,

Do interior do ego.

Resgata a fortaleza contida

No instante do isolamento,

Regateia o que não refuga

Das quimeras ao tormento.

Por entre as sombras da ilusão,

Parte o aparte da alma

E nada mais que a calma,

Revolve em sua canção.

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João Marques
Enviado por João Marques em 14/01/2013
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