TORMENTO
Semeia o pranto de um homem,
Abomina a lágrima com torpor,
De poder isolar o lúgubre,
Das profundezas do horror.
Apura a mágoa com profundidade,
Revela na face a verdade,
Do interior do ego.
Resgata a fortaleza contida
No instante do isolamento,
Regateia o que não refuga
Das quimeras ao tormento.
Por entre as sombras da ilusão,
Parte o aparte da alma
E nada mais que a calma,
Revolve em sua canção.
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