A solidão da Vodka
É como um turbilhão de nomes, nenhum existente em minha mente mas o bastante forte para se manter, estático a sua existência, indeciso.
Claro, nunca fui tão bem certo do que deveria fazer, apenas fiz, eu não imaginei, em nenhuma fantasia delirante de horror que te perde fosse me matar, e me isolar da vida, eu nunca entendi sua correções e insisti em não entender-te, eu apenas preferi morrer. Não entendo mais porque vivo, não entendo porque vida, certa vida, por hora irá morrer, não entendo, razão nenhuma de coisa alguma que deve entender, apenas estou só, apenas isso, eu sei.
Solidão não é algo que se supera, você só afunda a dor dentro de você, faz ela te consumir, até que ela te machuque tanto, que não lembres mais de quem és, ela te mata aos poucos, e te faz implorar.
Eu ficarei sozinho, pelo tempo que quiseres me deixar, estarei te esperando, quando você sair de casa, vá até a esquina, eu estarei lá, de alguma maneira vivo, de muita Vodka bêbado, esperando você me matar.