Músico Solitário
No silêncio da noite que chega
Pego o violão e dedilho acordes
Retiro um bom vinho da adega...
E as notas tristes e disformes
Relembram instantes de refrega...
Mas só meu coração sente agora
O som triste da canção que num lamento
Chora a tua ausência nessa hora
Espalho, então, pelos quatro cantos
Uma doce melodia que o meu ser arvora...
Sigo com minha nostálgica canção
Em busca do teu olhar distante
Que se perdeu assim em vão...
Mas há meu estro que garante
Só cantar aqui a minha solidão...
Na amplidão do céu escuro
Procuro o teu sorriso solto
A tua fala carinhosa e pura
E sinto em cada nota que evola
A dor pujante da tua procura...
Nesse instante, há tristeza em mim
Por isso sigo em busca do teu rosto
E quero os teus ouvidos atentos
Os teus ombros para como encosto
Soltar os teus acordes que vou jogando ao vento.
E sigo assim em dor e nostalgia
Aprendendo sempre que a distância
Não destrói o amor que há no teu coração
Pois os sons que evolam em grandes espiral
Levam ao mar aberto do teu ser a minha canção
.
É nessa ausência angustiante
Que te tenho mais perto de mim
Pois sou envolvido pela fantasia
E pelos sons agudos do meu flautim
Que me arrancam dessa vida solitária e fria...
Mena Azevedo
No silêncio da noite que chega
Pego o violão e dedilho acordes
Retiro um bom vinho da adega...
E as notas tristes e disformes
Relembram instantes de refrega...
Mas só meu coração sente agora
O som triste da canção que num lamento
Chora a tua ausência nessa hora
Espalho, então, pelos quatro cantos
Uma doce melodia que o meu ser arvora...
Sigo com minha nostálgica canção
Em busca do teu olhar distante
Que se perdeu assim em vão...
Mas há meu estro que garante
Só cantar aqui a minha solidão...
Na amplidão do céu escuro
Procuro o teu sorriso solto
A tua fala carinhosa e pura
E sinto em cada nota que evola
A dor pujante da tua procura...
Nesse instante, há tristeza em mim
Por isso sigo em busca do teu rosto
E quero os teus ouvidos atentos
Os teus ombros para como encosto
Soltar os teus acordes que vou jogando ao vento.
E sigo assim em dor e nostalgia
Aprendendo sempre que a distância
Não destrói o amor que há no teu coração
Pois os sons que evolam em grandes espiral
Levam ao mar aberto do teu ser a minha canção
.
É nessa ausência angustiante
Que te tenho mais perto de mim
Pois sou envolvido pela fantasia
E pelos sons agudos do meu flautim
Que me arrancam dessa vida solitária e fria...
Mena Azevedo