DIANTE AO ALTAR DE SACRIFÍCIOS
Diante ao altar me aspergi
Minha alma cheia de ansiedades
O coração repleto de desejos
Desiludido de todas as verdades
O deus que me condena executa
Não aceita as minhas desculpas
Não entendeu minhas realidades
Eis aqui meu fôlego, espírito.
De um sentimento tão aflito
Que nunca me deu uma trégua
Este é o meu destino ingrato
Onde todos os tristes fatos
Concretiza-se com o tempo
Assim, estou morrendo estupefato!
Quantas provas mais vão querer
Para provar que meu viver é sincero
Mas de repente ninguém acredita
Que o maior de todos os valores
É a própria e unicamente a vida
Embora sempre cheia de mistério
Mesmo assim minha alma será imolada
Os inimigos por um tempo regozijarão
Minha esperança sendo encerrada
Pelas suas cruéis e frias mãos
Que pela morte foram marcadas
Não sei se Deus me receberá
Quando o meu fôlego espirar
Estarei aguardando a ressurreição!