Escrito na Areia
Sou um caderno aberto
Perdido nas areias de qualquer praia
A própria sorte do vento
Folheando todo vazio
Que me foi preenchido
Encontro em teu olhar
Razão pra maré me levar
Vou embora no mar
Talvez lá sempre tenha sido meu lugar
Sem a garrafa pra me proteger
Me desfaço
E me entrelaço em cada grão
No abraço de qualquer coral
Na alegria de qualquer estrela
Esperando que qualquer perfume teu
Volte a folhear-me...
dezembro de 2012