O ABISMO

Os ventos passam devagar

Um bêbado caminha sozinho

Lamentando por todo caminho

Pensando, se põe a vagar.

O amor abandonou seu peito

Soluçando se põe a lembrar

Daquela moça que o fez chorar

Quando morta, pousou em seu leito.

Louco, ele se torna, de amor funesto.

Disse ao céu de braços abertos a chorar:

-Senhor, por que com ela não pude eu ficar?

A vida não lhe era mais importante

Sem seu coração, seu peito estava infesto

Desanimado com a vida deu um passo errante...

Em direção ao abismo...

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 22/12/2012
Código do texto: T4049193
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