Relato da Alma
Mentiras contadas no escuro da noite,
Formas que sibilam ao meio dia.
Sons que mim assombram nos sonhos,
E gritos que sufoco com medo da pergunta por quê?
Os ouvidos silenciam as vozes que escuto.
Olho, mas não reflito nada.
Para isso não sinto saudade, da necessidade de estar por perto,
Ter paz e sossego, sentado perto do portão.
Cabisbaixo, deprimido sentido falta dos sons da rua.
Posso ser boba, egocêntrica, medrioque, patética.
Adjetivos colados em minha personalidade.
Que escrevo em meu livro, o tão grandioso livro da vida.
Esse é o mesmo titulo para todos,
Só muda o enredo da história. Nada é igual!
Só a maneira de seguir o roteiro.
Você nasce, cresce, vive um pouco, faz bobagem,
Às vezes aprende a viver, curte o que tem de curtir,
Ai envelhece e morre.
Todos têm o mesmo fim.
A maldita e abençoada morte.