Decidi onde quero fazer morada:
 
Nada de um amor numa cabana.
 
Tampouco de “torturante” aconchego,
 
nos teus braços contaminados,
 
numa casinha branca na estrada.
 
 
 
Quero fazer morada nos livros,
 
lugar por bem poucos visitado.
 
Farei companhia aos insanos,
 
que me deixaram de herança,
 
o caos poético em que navego.
 
 
Se amanhã acabar o mundo?
 
Terá fim o amor engendrado
 
e as odes na estante de ilusão,
 
dos imortais 
entorpecidos:
 
 terá acabado!
 
 
Railda
Enviado por Railda em 18/12/2012
Reeditado em 05/02/2016
Código do texto: T4042238
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