A poesia calada
A poesia calada, quando se cala
Não há santo ou prostituta
Que desclava o silêncio
Mas quando ela vem
Falopalavras (a)fiadas
“ela me estupra”
E rompe o Silencio Vaginal
Da santa gruta infernal
No (des) prazer
Da carne pútrida celestial
(Amós, Diogo. Devaneios Noturnos)