A poesia calada

A poesia calada, quando se cala

Não há santo ou prostituta

Que desclava o silêncio

Mas quando ela vem

Falopalavras (a)fiadas

“ela me estupra”

E rompe o Silencio Vaginal

Da santa gruta infernal

No (des) prazer

Da carne pútrida celestial

(Amós, Diogo. Devaneios Noturnos)

Amos
Enviado por Amos em 15/12/2012
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