Estado Terminal

Zombam de mim as almas tripudiantes

Que desdenham desta existência vã

O ar se torna rarefeito, asfixiante

Como posso manter minha mente sã?

Ah, derrocada, temida e inexorável

Enclausura-me numa intrépida malevolência

Cuja dor me devora, fome insaciável

Contribui para minha perpétua decadência

E isso tão logo colore a minha vida

Além do preto e do branco agora há carmesim

Expugnado, enfraqueço, minha alma, abatida

Aliviada, sorri, contemplando o meu fim!

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 26/11/2012
Código do texto: T4005008
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