Estado Terminal
Zombam de mim as almas tripudiantes
Que desdenham desta existência vã
O ar se torna rarefeito, asfixiante
Como posso manter minha mente sã?
Ah, derrocada, temida e inexorável
Enclausura-me numa intrépida malevolência
Cuja dor me devora, fome insaciável
Contribui para minha perpétua decadência
E isso tão logo colore a minha vida
Além do preto e do branco agora há carmesim
Expugnado, enfraqueço, minha alma, abatida
Aliviada, sorri, contemplando o meu fim!