Definhando

Minha alma desalmada

Nesta vida dividida

De uma calma desvairada

Sem saída, vai perdida

Num caminho, sorrateira

E meu coração, pobre coitado,

Chora sozinho e se esgueira

Pelo sertão, abandonado

Cadê o fim? Outro começo?

Tanto azar e nunca sorte?

Traga pra mim que agradeço:

Não quero amar, quero a morte

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 24/11/2012
Reeditado em 24/11/2012
Código do texto: T4002035
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