Definhando
Minha alma desalmada
Nesta vida dividida
De uma calma desvairada
Sem saída, vai perdida
Num caminho, sorrateira
E meu coração, pobre coitado,
Chora sozinho e se esgueira
Pelo sertão, abandonado
Cadê o fim? Outro começo?
Tanto azar e nunca sorte?
Traga pra mim que agradeço:
Não quero amar, quero a morte